sexta-feira, 20 de maio de 2016

Musicaria

Foto: Gui Venturini (dispositivo mobile)

Pra ela a musica sopra como o vento,
Pra ela, tudo se torna verso e poesia.
Linda a canção dessa menina,
Perfeita musica que descompassa a minha vida.

No papel que ela escreveu sua música preferida,
Ficou a mancha do vinho que no dia apreciou.
Nas suas frases o amor contido expirou...
E a melodia embriagou-se com as palavras reprimidas.

Todas elas se fizeram por rimas,
Das mais lindas até as mais esquecidas.
Os versos de poesia se confundiram
E a musica cantou nos lábios da minha diva.

Encantadora foi á poesia,
Que de musica, se tornou gravura.
Gravada no coração do poeta
Que guardou o canto com ternura.

A musica será cantada,
Na vitrola e no coreto da praça.
Pelas fadas encantadas e pelos arautos da paz,
Mas sempre na melodia da minha musicaria.

(Autor: Gui Venturini)

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Simplesmente você

Este blog foi criado para expressar a poesia, a minha e a de todos os poetas que aqui expressarem a sua sensibilidade, hoje e, daqui pra frente, teremos também a poesia do poeta Toleto, que hoje, descreve;

Simplesmente você

Há algo ao redor de mim
Há pureza algo assim
Simplesmente você
Princesa,Deusa
Qualquer coisa assim
Enfeitiça ,enfeitiça
És mestiça de beleza
És um por do sol
Um encontro ao luar
Simplesmente tudo
O que a poesia quer mostrar
Estrela cadente na noite
Que fico a olhar sem medo
Pra descobrir seus mistérios
Pra desvendar teus segredos
Mulher,linda ,mulher
Pedaço de mim transplantado
Encantos dos meus encantos
O amor e mim encarnado
Vou alcançar tua chama
Matar de vez meu desejo
Adormecer no teu colo
E acordar no teu beijo.

(Autor: Toledo)

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Lua

Foto Montagem: Gui Venturini

A luz da lua iluminou,
Brilhou e acendeu,
Transcendeu amor,
Desejo e paixão.


O coração bateu,
Fez faísca e fogo,
Aqueceu o lembrar,
E esfriou o esquecer.


A lua nasceu e dormiu,
Deixou o dia,
E voltou a noite,
Para sonhar no iluminar.


As nuvens acendem,
E Contornos aparecem.
Estrelas brilham,
Tudo na mesma luz da mesma lua.


A lua se faz meia,
Inteira,
Cheia,
Minguante.


A lua está distante,
Perto de mim e longe de você,
Iludida como sempre
E apaixonada como nunca.


quinta-feira, 27 de março de 2014

Os Olhos


No fundo dos olhos,
existe um mar de lágrimas,
que lacrimejam luzes a brilhar.

No fundo dos olhos,
existe um mar sem fim,
que reflete o iluminar.

No fundo dos olhos,
existe seu olhar,
que olha tudo para me amar.

No fundo dos olhos,
existe tudo, tudo...
que eu possa imaginar.

(Autor: Gui Venturini)

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Foto Gui Venturini

Paralelepípedos para todos os lugares
Para raios para todos os lados
Paraplégicos desconsolados
E paranóicos esquecidos.

Para quedas que se abrem
Parafernálias que se perdem
Paralelas que não se cruzam.

Para mim e para todos
Para o eu e para o seu
Para o nada e para o tudo
Para o muito e para poucos.

Para sempre
Para agora
Para alguém
Para ninguém

Paramos,
Pensamos
E seguimos.

Para todos os caminhos
E para todos os cantos,
Mas sem nenhum destino.
Nos encontramos e seguimos.

Para lugar nenhum.
Para o infinito.
Para quê?

Para aprender?
Para entender?
Ou para sofrer?

Seja para o que for
Seja para o amor
Seja para nós ou para ninguém.

Para o mundo
Para o único
Para o indefinido.

Eu parei e continuarei para sempre.

(Autor: Gui Venturini)

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

No canto da sala


 
No canto da casa
Em um vaso bem cuidada.

De tronco amarronzado
E de folhas esverdeadas.

As folhas abertas parecem dedos.
São os dedos da natureza
Tentando me tocar.

Solitária no canto da sala ela continua
Recebendo água e mesmo assim
vejo suas folhas secarem.

O meu olhar no seu.
A minha dúvida na sua.
A sua tristeza na minha.

Levo-a para um banho de sol
E vejo o seu sorriso.

Sua energia contagia
E traz alegria novamente.

Mesmo quieta no canto da sala
Ouço suas palavras,
seus sussurros
e seus desejos.

De conhecer o mundo lá fora
De sentir o amanhecer e ser
Tocada pelos primeiro raios do sol.

O vento acaricia todo seu corpo.
Que não para de dançar.

E no ritmo do canto dos pássaros
Ela se faz bailarina.

A minha menina é a minha floresta
Na selva de pedras.

É a saudade do pedaço de terra
Do silêncio e da paz
Do amor e do respeito pelo ser.

No canto da casa,
O meu coqueiro sobrevive...
E eu tento entender o seu querer.

Mas acabo sem saber o que fazer,
Pois tudo secou e se acabou na plena
Existência do ser.

No canto da sala meu coqueiro sobrevive.

(Autor: Gui Venturini)

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Cor-de-Rosa


Cor-de-Rosa...

Qual a cor da rosa?
Vermelha, amarela ou branca?

Cor-de-Rosa...

É a cor da rosa.

(Autor: Gui Venturini)